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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

DISCURSO DE RILDO FEITOSA

(Dia do Contador)

Ilmº. Sr. Diretor Geral da Faculdade de Desenvolvimento e Integração Regional – FADIRE, Prof. Joaquim Bezerra (aqui representado pelo Prof. José Alberto, Diretor financeiro da Instituição); Ilmº. Sr. Coordenador Acadêmico, Prof. Carlos Malafaia; Srs. Professores; Queridos alunos; Prezados pais; Senhoras e Senhores. Boa noite!

Dou início a este discurso, tentando desmistificar alguns termos ligado a profissão contábil.

Por bem da verdade, é oportuno esclarecer que não existe um instrumento legal uniformizando os conceitos para contador, contabilista e técnico em contabilidade.

Para desmistificar a confusão generalizada a respeito destes termos, enquanto não haja uma conceituação fundamentada em um instrumento normativo legal, Resolução, por parte do Conselho Federal de Contabilidade, a Faculdade de Desenvolvimento e Integração Regional – FADIRE segue os seguintes conceitos:

CONTABILISTA — É sinônimo de contabilidade, e entendemos que todos aqueles que atuam com contabilidade devem ser trados como Contabilista, sendo possuidor ou não do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Posto que a palavra contabilista é formada pelo adjetivo “contábil”, acrescida do sufixo “ista”. É o mesmo que “engenheiralista, “medicinalista”, “dentista”, “agronomista”, entre outros.

Dentro da generalização do termo contabilista, temos:

           CONTADOR — Profissional universitário que exerce funções técnicas e acadêmicas da contabilidade; sendo uma denominação profissional dada aos detentores do título universitário de bacharel em Ciências Contábeis (instituído pelo Decreto-Lei nº 7.988, de 22.09.45).

           TÉCNICO EM CONTABILIDADE (Denominado por alguns de “Contabilista”) — Profissional que executa a função técnica da contabilidade. É o sucessor do antigo guarda-livros, profissional formado pelos cursos profissionalizantes das Escolas Técnicas do Comércio, curso de nível médio, instituído pelo Decreto-Lei nº 20.158, de 30.06.1931. Através da Lei nº 3.384, de 28.04.1958, o antigo guarda-livros foi transformado em técnico em contabilidade.

É assim que conceituamos os termos: contador, contabilista e técnico em contabilidade.

isto exposto, é oportuno parabenizar todos os contabilistas presentes pelo seu dia, que é comemorado no dia 25 de abril.

O Dia do Contabilista foi instituído sob a inspiração do Senador João Lyra, em 25 de abril de 1926 e oficializado pela Lei nº 1989/1979.

25 de abril não é o dia do contador, profissional graduado, cujo dia é celebrado em 22 de setembro, em comemoração à criação do Curso de Ciências Contábeis, que ocorreu em 1945, através do Decreto-Lei 7.988. Também não é o dia do técnico em Contabilidade, profissional formado pelas escolas profissionalizantes de nível médio, comemorado em 20 de novembro, devido à substituição do diploma de guarda-livros para técnico em Contabilidade, que também ocorreu em 1945, através do Decreto-Lei 8.191. E, em 27 de maio de 1946, pelo Decreto-Lei 9295, as profissões de contador e de guarda-livros foram regulamentadas.

Para finalizar, lembro que a principal tarefa do contabilista é organizar e supervisionar a contabilidade, podendo ser de uma empresa, de uma instituição, até mesmo de uma grande família. O contabilista administra a situação financeira de quem contrata seus serviços.

O mundo empresarial não sobreviveria sem os contabilistas. Podemos admirá-los pelo empenho em várias frentes de trabalho. Numa empresa, por exemplo, este profissional pode ser responsável pela gestão orçamentária, fazer auditorias financeiras, registrar as principais contas, planejar investimentos, controlar gastos, orientar pagamentos, fazer balanços. Vivem imersos em números e documentos.

Parabenizo estes brilhantes profissionais pela participação imprescindível no desenvolvimento econômico; pela contribuição técnica; pela capacidade que tem de facilitar inteligentemente o caminho das organizações; pelo trabalho na composição de dados para fundamentar as grandes decisões dos dirigentes; enfim, são inúmeras contribuições.

Parabéns pela sua participação na construção de um mundo melhor! O seu dia é especial, porque vocês são especiais. Meu forte abraço. Muito Obrigado!

Rildo Feitosa
Coordenador

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O SIGNIFICADO DO CADUCEU

COMPOSIÇÃO DO SÍMBOLO
O Caduceu simboliza a Contabilidade e é representado por um bastão entrelaçado por duas serpentes e um elmo alado. Uma das simbologias de Mercúrio, legendário Deus protetor do comércio, emblema da paz e prosperidade. A insígnia da profissão contábil significa a capacidade, a inteligência e a astúcia.
O Bastão
Representa o poder de quem conhece a Ciência Contábil, que tem por objeto de estudo o patrimônio das entidades.
As Serpentes
Simbolizam a sabedoria, isto é, o quanto se deve estudar antes de agir, para escolher o caminho correto e ao mesmo tempo o mais vantajoso para o cliente.
As Asas
Figuram a diligência, a presteza, a dedicação e o cuidado ao exercer a profissão.
O Elmo
Peça de armadura antiga que protegia a cabeça, tem o significado de proteção contra pensamentos baixos que levem a ações desonestas.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
A história do caduceu é rica e cheia de simbologismo, sendo ela voltada para muitas interpretações e significados múltiplos que vão desde a mitologia romana até os dias de hoje.
ORIGEMA sua origem se explica racionalmente e historicamente pela suposta intervenção de Mercúrio (Deus Grego), diante de duas serpentes que lutavam, as quais se enroscavam em seu bastão os romano utilizavam o caduceu como o símbolo do equilíbrio e boa conduta.
HISTÓRICO DO SÍMBOLO
Segundo o historiador Alemão Erich Zimmer, deriva o Caduceu da Mesopotâmia, onde o vê no desenho da taça sacrificial do rei “Gudea de Lagash” (2600 a. C.), apesar da longa data, este autor mencionado diz que o símbolo é provavelmente anterior, considerando os mesopotaneos as duas serpentes entrelaçadas como símbolos do deus que cura as enfermidades.
SEGUNDO A VISÃO ESOTÉRICA
Do ponto de vista esotérico a vara do caduceu corresponde ao eixo do mundo. Segundo o historiador Alemão Schneider, os dois “S” formados pelas serpentes correspondem a doença e a convalescença.
NA ANTIGUIDADE
Na antiguidade, inclusive a Grécia atribuía poderes mágicos ao Caduceu. Há lendas que se refere à transformação em ouro de tudo o que era tocado pelo caduceu de Mercúrio (Deus Grego), sendo esta transformação estar ligada aos conceitos de Alquimia da época. Sendo o seu símbolo gravado nas lápides de templos antigos na Índia e em algumas Pirâmides do Egito e templos da Grécia.
O CADUCEU EM RELAÇÃO A FORMAÇÃO ACADÊMICA
A formação acadêmica e profissional do corpo discente inclui o estudo e prática das funções de planejamento, controle, registro e avaliação dos fenômenos contábeis da administração econômico e financeira, sendo sempre o mesmo representado pela estrutura do Caduceu. O quadro do patrimônio cultural do acadêmico representando o futuro profissional das Ciências Contábeis, é representado pelo Caduceu , no qual a graduação é o bastão, a extensão são as serpentes, a pesquisa são as asas e a comunicação é o elmo.

O CADUCEU E SUAS PARTICULARIDADES
O Caduceu é na atualidade a insígnia do Bispo católico Ucraniano. Do ponto de vista dos elementos o Caduceu representa sua integração correspondendo o bastão à terra, as asas ao ar, as serpentes à água e ao fogo. Em realidade o que define a essência do Caduceu é menos a natureza e o sentido se seus elementos que sua composição. O Curso de Ciências Contábeis tal qual a Educação Superior, dentro da atual lei de diretrizes da educação brasileira, tem no trabalho de pesquisa e investigação a finalidade de desenvolver o entendimento do homem e do meio em que este vive.


Santa Cruz do Capibaribe, 20 de setembro de 2011




Curso de Ciências Contábeis – FADIRE
Coordenação
Professor Rildo Feitosa

DESMISTIFICANDO OS TERMOS: Contador, Contabilista e Técnico em Contabilidade


Por Rildo Feitosa


Não existe um instrumento legal uniformizando os conceitos para contador, contabilista e técnico em contabilidade. Com tudo rege o parágrafo único do artigo 20 do Decreto-Lei 9.295/46 que, para fins de fiscalização, “ficam os profissionais obrigados a declarar a sua categoria profissional de contador ou técnico em contabilidade, bem como o número de seu registro no Conselho Regional”. Assim, a própria legislação parte do princípio de que, para cumprir tais dispositivos, não se tem dúvida quanto aos conceitos de contabilista, contador e técnico em contabilidade.

Art. 20. Todo aquele que, mediante anúncios, placas, cartões comerciais, ou outros meios. se propuser ao exercício da profissão de contabilista, em qualquer de seus ramos, fica sujeito às penalidades aplicáveis ao exercício ilegal da profissão, se não estiver devidamente registrado.

Parágrafo único. Para fins de fiscalização, ficam os profissionais obrigados a declarar, em todo e qualquer trabalho realizado e nos elementos previstos neste artigo, a sua categoria profissional de contador ou guarda-livros, bem como o número de seu registro no Conselho Regional.

Tal assertiva não é verdadeira, tanto que reina a mais completa confusão no uso dos termos, até mesmo pelos profissionais e entidades da área contábil. Tudo isso porque não existe um instrumento legal uniformizando os conceitos, o que nos revela o vazio que está por trás da legislação citada acima, pois regulamenta o que não está definido.

Acreditamos que a uniformização das definições levará aos usuários dos serviços contábeis — governo, empresários, acionista, instituições financeiras, entre outros — estabilidade e segurança e como contrapartida, quem sairá ganhando serão os próprios profissionais da contabilidade.

Para desmistificar a confusão generalizada, enquanto não haja uma conceituação fundamentada em um instrumento normativo legal, Resolução, por parte do Conselho Federal de Contabilidade, a Faculdade de Desenvolvimento e Integração Regional – FADIRE segue os seguintes conceitos:

CONTABILISTA — É sinônimo de contabilidade, de campo de atuação dos contadores e dos técnicos em contabilidade. É uma palavra formada pelo adjetivo “contábil”, acrescida do sufixo “ista”. É o mesmo que “engenheiralista, “medicinalista”, “direitista”, “agronomista”.

           CONTADOR — Profissional universitário que exerce funções técnicas e acadêmicas da contabilidade; denominação profissional dada aos detentores do título universitário de bacharel em Ciências Contábeis (instituído pelo Decreto-Lei nº 7.988, de 22.09.45), registrado no Conselho Regional de Contabilidade ou que, por equiparação, a lei outorgou quando da criação do curso superior de Contabilidade.

           TÉCNICO EM CONTABILIDADE (Denominado por alguns de “Contabilista”) — Profissional que executa a função técnica da contabilidade. É o sucessor do antigo guarda-livros, profissional formado pelos cursos profissionalizantes das Escolas Técnicas do Comércio, curso de nível médio, instituído pelo Decreto-Lei nº 20.158, de 30.06.1931. Através da Lei nº 3.384, de 28.04.1958, o antigo guarda-livros foi transformado em técnico em contabilidade.


É assim que pretendemos estabelecer uma uniformização de conceitos dos termos contador, técnico em contabilidade e contabilista.


Santa Cruz do Capibaribe, 20 setembro de 2011




referência bibliográfica

BRASIL, Decreto-Lei nº 9295, de 27 de maio de 1946. Cria o Conselho Federal de Contabilidade, define as atribuições de contador e técnico em contabilidade, e dá outras providências.
DAGOSTIM, Salézio. “Contabilista” não é profissão. 5. ed. Porto Alegre: EBRACON, 2006.
DAGOSTIM, Salézio. A preservação do mercado de trabalho do contador e do técnico em contabilidade. Porto Alegre: Ed. do Autor, 1997.
DAGOSTIM, Salézio. Para uma regulamentação dos conceitos de contabilista, contador e técnico em contabilidade. Artigo,  2007.

domingo, 18 de setembro de 2011

A FADIRE fará entrega dos diplomas das primeiras turmas durante a solenidade do "Dia do Contador"

Alunos das primeiras turmas do Curso de Ciências Contábeis serão os primeiros a receberem o diploma de graduação da Fadire. A entrega será na próxima quinta feira (22) dentro das comemorações do Dia do Contador e acontecerá no auditório da Faculdade. Além da entrega dos diplomas, haverá a colação de graus dos formandos 2011.1 e uma apresentação dos alunos do 2° período de Ciências Contábeis alusiva a data.

A entrega só foi possível agora devido ao fato de que todos os diplomas, emitidos pelas faculdades, devam ser registrados e legitimados por uma universidade reconhecida pelo MEC. A demora se dá por conta do número de faculdade do Estado que têm processo de registro dos seus diplomas tramitando na Universidade Federal de Pernambuco e pelas exigências da documentação da Faculdade e dos formandos. “Embora haja demora, estamos entregando os diplomas dentro dos trâmites legais e dos prazos previstos pela legislação; e orgulhosos por enfrentarmos, com competência, as dificuldades de fazermos educação superior de qualidade nesta parte do interior de Pernambuco”, explica o Diretor Geral da Fadire, prof. Joaquim Bezerra.

Esse é mais um compromisso cumprido pela atual gestão da Fadire, pois só depois que o grupo que hoje coordena a Instituição assumiu é que os processos de reconhecimentos dos cursos e a tramitação de registro dos diplomas junto à UFPE formam operacionalizados e obtiveram êxitos. “A Fadire tem hoje todos os cursos reconhecidos, com conceito 4, e começa a entregar seus diplomas. Isso é o resultado de um trabalho sério e competente e de um esforço grande de colocar a Fadire entre as melhores faculdades do Estado” afirma o prof. Carlos Malafaia – Coordenador Acadêmico.

Os diplomas dos demais formandos serão entregues assim que forem registrados na UFPE, a Fadire entrará em contato com cada formando para fazer a entrega.

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