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sábado, 13 de novembro de 2010



VEREADOR: REPRESENTANTE LEGAL DA POPULAÇÃO

Por Carla Simões

Você sabe como funciona o Legislativo municipal? Sabe qual o seu papel como Parlamentar e o que pode fazer para ajudar a população local?
Ao se candidatarem a uma vaga na Câmara Mu­nicipal, muitos vereadores, na maioria das vezes, não sabem verdadeiramente o que terão que fazer ou até mesmo como agir como vereadores. Muitos desconhecem o limite do seu “Poder” e fazem promessas que não dependem deles para serem realizadas e com isso, muitas vezes, acabam não satisfazendo as expectativas populares.
É normal que os vereadores sejam pressionados, com muita freqüência, em relação às obras da cidade, essa cobrança existe há muitos anos e é a principal responsável em transformar o dia-a-dia de um parlamentar em um verdadeiro baú de cobranças e providências que estes não têm condições de cumprir. Não podemos esquecer que realizar obras é uma obrigação da Prefeitura e não da Câmara. A Prefeitura executa e a Câmara fiscaliza.
O que temos que enfatizar é que o poder que um membro do Legislativo possui, não está diretamente relacionado à construção desta ou daquela obra que a população almeja, seja ela, “uma simples troca da lâmpada de um poste ou a construção de uma escola”.
 Devemos salientar que o Poder que o Legislativo pos­sui é um poder indireto, que passa a valer a partir de uma possível emenda a Lei Orçamentária, sujeita a votação ou através de uma Indicação ou Requerimento que o vereador encaminha ao Prefeito solicitando àquela providência que o eleitor reivindica, mas estará sempre a mercê da boa vontade e da disponibilidade do Executivo em atender ou não a solicitação do vereador que naquele instante, é o representante legal do povo.
O que temos que en­tender é que mesmo que uma solicitação do vereador para o prefeito seja incluída no Orçamento Anual, ela inda poderá ser anulada por uma suplementação de verbas, pois, esta transferência depende de um projeto de lei com votação da Câmara.
Portanto, é papel do vereador, mostrar os problemas da comunidade e buscar providências junto aos órgãos competentes.Além disso, também é de sua responsabilidade fiscalizar as contas do Poder Executivo Municipal e até mesmo do próprio Legislativo.
A existência do Poder Legislativo atuante e independente é um dos pré-requisitos básicos da democracia. Se isso não existir, a democracia terá sempre sérios problemas. O que o Brasil precisa para se desenvolver com democracia é sem dúvidas de parlamentares atuantes, dispostos a romperem com os costumes persistentes de subserviência e vício. O vereador precisa aprender a exercer sua função sem apego a benefícios pe­cuniários.
            Não podemos esquecer que o povo é o patrão! São eles que pagam os salários dos agentes políticos e de todo o funcionalismo público municipal.
Como o vereador é o representante legítimo do cidadão, é necessário que estes cidadãos participem das reuniões da câmara, para saber como está atuando o seu vereador e conseqüentemente dar a ele subsídio e apoio para o desempenho de suas funções.

 ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS
Por Sandra França

Muitas são as transformações que a nossa educação vem passando nos últimos tempos. Dentre elas podemos citar o ensino de nove anos. Com a aprovação da Lei 11.274/2006, o Ensino Fundamental muda a sua duração de 8 (oito) para 9 (nove) anos. Com essa nova mudança o último ano da Educação Infantil passa a ser o primeiro ano do Ensino Fundamental.

O objetivo desta proposta é assegurar a todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar, maiores oportunidades de aprender e, com isso uma aprendizagem com qualidade. Nestes dois exemplos a mudança ocorreu na base e agora o aluno inicia o ensino fundamental com seis anos e não mais com sete como era antes.

Para esta mudança, os municípios precisam contar com o apoio incondicional dos Conselhos Municipais de Educação – CMEs, pois será necessária a regulamentação do funcionamento da nova modalidade de ensino nos municípios. É necessário que os gestores capacitem seus conselheiros, juntamente com toda a rede de ensino, para que a nova proposta fique bem clara, pois os professores, principalmente aqueles do primeiro ano, ainda ficam confusos de como trabalhar o aluno, que está ainda na idade para o jardim, porém agora faz parte do ensino fundamental.

Uma boa proposta pedagógica - PP subsidiará todos os docentes nesta nova etapa. Além disso, uma analise profunda na matriz curricular do ensino de nove anos, no projeto político pedagógico – PPP será uma excelente idéia para todos os gestores que ainda não cumpriu essa etapa de regularização. Afinal toda rede de ensino deve se adequar a essa nova legislação e para isso intervenções pedagógicas, administrativas e financeiras devem acontecer, já que o objetivo principal é a permanência do educando na escola e a melhoria na qualidade da educação. 

Este estudo inicial propiciará um entendimento profundo da realidade da educação local. Sendo assim levantará todas as carências existentes e motivara onde ainda não aconteceu, anseios para a elaboração do Plano Municipal de Educação o PME. O grande enigma é que o ensino fundamental é responsabilidade dos municípios. Como o MEC não tem como fiscalizar cada município, cabe a sociedade, principalmente através dos conselhos municipais, verificar se uma boa idéia como essa não vai acabar, no final das contas, trazendo ainda mais avaria para a qualidade da nossa educação.

Com essa alteração da 9394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, os municípios terão até o ano de 2010 para adequar a sua rede de ensino, já que o ensino fundamental é de responsabilidade dos municípios. É importante destacar que, em muitas capitais brasileiras inclusive no Distrito Federal o ensino de nove anos já é uma realidade. Porém não podemos deixar de enfatizar que esta nova proposta de ensino deve ser implantada em ciclos ou em séries e de maneira bastante criteriosa e gradativa.

A proposta em debate foi aceita pelo Ministério da Educação - MEC, como uma boa idéia, pois faz com que as crianças mais carentes passem mais tempo na escola. O que sempre foi uma realidade para o ensino particular, pois para as escolas particulares o que vai mudar ou já está mudando é apenas a terminologia.


 LEGISLATIVO MUNICIPAL: SAIBA COMO FUNCIONA

Por Carla Simões

Todos nós sabemos que o Município faz parte da unidade territorial e política e possui autonomia administrativa, política e financeira, não deixando de obedecer a LegisTodos os municípios, assim como nos Estados e Governo Federal, possuem seus poderes, responsáveis pela ordem, pelo crescimento e desenvolvimento do local.  O Poder Judiciário é a justiça local, formada pelos juízes e promotores. O Executivo é formado pelo prefeito e pelos seus secretários e assessores. Pessoas que escolhemos para administrar os recursos locais e, por fim, o Legislativo, tão conhecido como Câmara Municipal ou Câmara de Vereadores.

Esse é formado por representantes eleitos pela população local de acordo com a legislação vigente e passam a ser conhecidos como vereadores ou parlamentares. São esses vereadores que irão fiscalizar a ad­ministração do prefeito e seus secretários. São também os vereadores que irão em busca das necessidades da população para tentar, junto ao executivo, solucionar os problemas existentes.
           
Uma vez eleitos, os parlamentares passam a ser agentes políticos e tem como obrigação agir em prol da comunidade, propondo, estudando e aprovando leis, recomendando providências à Administração Municipal, para atender as reclamações e necessidades da população para melhoria de sua vida comunitária. Tudo isso deve ser feito através de requerimentos, indicações, projetos de Lei e moções. O Legislativo também deve fiscalizar as atribuições e contas da Prefeitura inclusive da própria Câmara juntamente com o T. C. E. (Tribunal de Contas do Estado).
           
As Leis municipais são aprovadas dentro do Legis­lativo, elas nascem de um projeto e, em sua maioria, se originam da iniciativa do Poder Executivo. Já as indicações, partem sempre do Legislativo para o Executivo. O Vereador oferece sugestões às quais visa levar ao conhecimento do Prefeito problemas locais, como por exemplo, ruas esburacadas, falta de iluminação, falta de água nos bairros, atendimento médico entre outros e essas informações os vereadores conseguem quando estão atuando dentro dos bairros, com associações e com os moradores em geral.
           
Os requerimentos é o meio pelo qual, o Vereador presta uma homenagem ou solicita ao chefe do Executivo, informações sobre atos por ele praticados.  A Moção é uma forma da Câmara Municipal manifestar sua opinião elogiando, protestando e repudiando um ato seja do nível Municipal, Estadual ou Federal. A diferença entre o Requerimento e a Moção é que ambos são aprovados, mas o Requerimento representa um pedido exclusivo do Vereador e a Moção representa a vontade e opinião da Câmara Municipal.
           
Para que todos esses atos tramitem pela Câmara Municipal, é preciso que a casa tenha seu regimento interno. Regimento este, que será responsável em fazer com que os membros da Câmara sigam normas regulamentares e que todos possam agir dentro de um esquema legal. É através desse regimento que os parlamentares saberão quais su­as obrigações e seus direitos, como deverá ser composta a mesa diretora da casa e como deverão ser conduzidos os trabalhos internos e externos do Legislativo.
           
A mesa diretora da casa deve ser eleita no primeiro dia de sessão legislativa e a mesma deve ser eleita para um período de dois anos.  Para compor a mesa, os vereadores escolhem um Presidente, e, dependendo do Município, 1º e 2º Vice- Presidente, 1º 2º 3º e 4º Secretários. A Casa é administrada pelo Presidente e auxiliado pelo 1º e 2º Secretários, os demais cargos da Mesa são substitutos para o caso de impedimento dos titulares.

Além da votação para formar a mesa diretora, os vereadores terão outra missão na primeira sessão da Câmara, eleger as comissões permanentes da casa. Essas comissões têm por finalidade examinar todos os projetos apresentados à Câmara. As Comissões podem variar em números e denominações tais como: justiça, finanças, obras, serviços públicos, assistência social, entre outros.

Além das sessões normais realizadas pelas Câmaras no decorrer do ano, elas também podem realizar outros tipos de sessões, como a sessão extra-ordinária, aquela convocada pelo Presidente em caso de haver assunto urgente para deliberar e a sessão Solene, realizada por motivo de festividades inclusive as de posse.

O número de vereadores que formará a Câmara Municipal é estabelecido de acordo com o número da população de cada cidade. Pertencentes a diversos partidos políticos, os vereadores eleitos, formam as bancadas, isto é, os Vereadores de um mesmo partido e/ou coligações, se agrupam e formam a sua bancada que, automaticamente, escolhe o seu líder. O líder em geral, fala em nome do partido e da bancada e em certos momentos, assuntos que venham a facilitar a tramitação dos projetos ou acordos em demais casos.


Simepe reivindica melhorias no SUS de Santa Cruz do Capibaribe

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) está cobrando mudanças no serviço municipal de saúde em Santa Cruz do Capibaribe, Agreste pernambucano. Uma reunião foi realizada nessa quinta-feira (11) com representantes do executivo municipal.

Dentre os problemas encontrados pelo Sindicato, o que mais chamou atenção foi a redução do quadro de médicos plantonistas no Hospital Raymundo Francelino Aragão, já que foi extinto o atendimento na clínica médica e pediátrica. O Simepe constatou também que as ambulâncias estão em más condições, os locais públicos de saúde estão superlotados e os médicos reclamam do salário.

Com esses problemas, a qualidade no ambiente de trabalho fica precária. Em função destes fatos, o está sendo reivindicado pela categoria, a reforma na estrutura física do hospital, a implantação do Plano de Cargos e Carreiras e Vencimentos (PCCV), realização de um concurso público e a ampliação das equipes de assistência à Saúde da Família.

Atualmente, a Secretaria de Saúde de Santa Cruz conta com três médicos plantonistas que realizam uma média de 300 atendimentos no hospital do município, todos os plantonistas foram contratados temporariamente, aproximadamente 30% da população conta com 10 PSF’s e o salário base dos médicos é de R$ 520.

A secretária Municipal de Saúde, Maria Izalta, reconheceu todos os problemas citados e culpou a queda no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e as barreiras causadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) como principais motivos dessas deficiências. Ainda de acordo com ela, está sendo aplicado cerca de 18,5% de recursos na área da saúde. Até o dia 22 a prefeitura deve responder as reivindicações do Simepe.

Fone: JC Oline

Ex-prefeito de Pombos é condenado por desvio de verba pública

A Justiça Federal condenou o ex-prefeito da cidade de Pombos José João da Silva, na Mata Sul Estado, a dez anos de reclusão. Ele é acusado desviar verba pública durante seu mandato, entre os anos de 1993 e 1996. A decisão foi do juiz federal César Arthur Cavalcanti de Carvalho, da 13ª Vara Federal. O procurador da República responsável pelo caso é Anderson Vagner Gois dos Santos.

De acordo com o MPF, no ano de 1996, foram desviados R$ 174,370 mil. Os recursos foram repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, por meio do convênio nº 383/96, e deveriam ser aplicados na na construção de três e escolas e na aquisição de equipamentos para outras 45 unidades.

Também foram condenados Marcelo Soares da Silva, que terá que cumprir oito anos e seis meses de prisão, além dos integrantes da então Comissão de Licitação Filogônio Araújo de Oliveira, José Cândido Alves Filho e Maria do Socorro Alves de Melo, que pegaram penas que variam entre cinco e seis anos de reclusão.  Marcelo Soares teria recebido em sua conta valores ilegalmente depositados. Os condenados também estão proibidos de exercer qualquer cargo ou função pública, eletivo ou de nomeação, por cinco anos.

O caso - Com auxílio de Marcelo Soares da Silva, o ex-prefeito formou uma Comissão de Licitação, que tinha como objetivo aprovar, de maneira fraudulenta, a empresa de nome Serviterra para contratar com o município e receber pela suposta realização das obras. Marcelo Soares atuou como representante falso da empresa Serviterra, usando documentos forjados, que foram aprovados pela Comissão de Licitação. Ele recebeu os recursos do convênio e repassou parte ao ex-prefeito.

Fonte: JC Online

I Fórum de Gestão Pública do Sudoeste da Bahia

Será realizado entre os dias 19 e 20 de novembro o I FÓRUM DE GESTÃO PÚBLICA DO SUDOESTE DA BAHIA: novas perspectivas para a gestão pública, no Hotel Pousada da Conquista. (saiba+)
Será realizado entre os dias 19 e 20 de novembro o I FÓRUM DE GESTÃO PÚBLICA DO SUDOESTE DA BAHIA: novas perspectivas para a gestão pública, no Hotel Pousada da Conquista.

O evento tem como objetivo buscar o aperfeiçoamento da Gestão Pública Municipal, destacando a importância do planejamento para o seu sucesso, por meio alternativas e diretrizes que possam facilitá-la e descomplexá-lal, de forma a atender de maneira satisfatória as demandas de uma sociedade cada vez mais consciente de sua cidadania.  É um evento para todos os atores envolvidos diretamente na gestão municipal: prefeitos, secretários municipais, servidores, assessores, consultores entre outros. 

A realização de um fórum como esse promete muitas discussões e inovações na Gestão Pública Municipal, uma vez que contará com palestrantes renomados e especialistas na área. Além disso, é um enriquecimento para a cidade de Vitória da Conquista que sediará o evento. O valor das inscrições é de R$ 300,00 (com dois almoços inclusos) e podem ser feitas pelo site http://www.forumgestaosba.com.br/.

Uma realização da Plena Assessoria em Gestão Pública em parceria com as empresas Ágil Consultoria Municipal, E & L Produção de Softwares e a Support Consultoria e Assessoria Contábil.

PROGRAMAÇÃODIA 19/11/2010

8h30 às 10h – Credenciamento
10h às 12h – Abertura Oficial e Palestra Magna
Financiamento aos Municípios pela DESENBAHIAAnna Paula Vasquez (Analista de Desenvolvimento da Gerência de Médias e Grandes Empresas da Desenbahia, vinculada à Diretoria de Operações; Administradora (Unifacs/1995); Pós-graduada em Gestão Empresarial (UFBA/1997) e em Economia Baiana (Unifacs/2002))

Gestão Estratégica do Governo do Rio Grande do NorteGetúlio Apolinário Ferreira (Presidente do Centro Brasileiro de Integração e Cooperação Tecnológica, Presidente Fundador da União Brasileira para a Qualidade – ES e Consultor do Governo do Rio Grande do Norte)
12h às 14h – Almoço

AUDITÓRIO I
CONTABILIDADE

14h às 15h30 – Novas Normas Internacionais de Convergência para a Contabilidade Aplicada ao Setor PúblicoProf. Inaldo da Paixão Santos Araújo (Mestre em Contabilidade; Professor da UNEB e da UCSAL.  Autor de livros de Auditoria e Contabilidade)

15h30 às 16h – Coffee Break
16h às 17h30 – Debates

AUDITÓRIO II
TRIBUTAÇÃO

14h às 15h30 – Municipalização da ArrecadaçãoAlexssandro Campanha (Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB); Pós-graduado em Controladoria pela Fundação Visconde Cairu (FVC) e Mestre em Educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Auditor Fiscal da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista e membro do Conselho Municipal de Contribuintes do Município de Vitória da Conquista. Professor Assistente do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), da Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR) e do curso de Administração da Faculdade Juvêncio Terra (FJT). Professor dos cursos de Pós-Graduação em Gestão Pública da UESB, da FJT, da Pós-Graduação em Contabilidade Pública da Faculdade de Guanambi (FG) e Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Controladoria da FJT. É ministrante de cursos e palestras relacionados a Orçamento Público, Contabilidade Governamental e Legislação Tributária Municipal)
15h30 às 16h – Coffee Break
16h às 17h30 – Administração do ITR pelos MunicípiosRafael Candelot (Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV); Diretor da ITR Brasil)

AUDITÓRIO III
GESTÃO MUNICIPAL

14h às 15h30 – Eficácia na Gestão PúblicaGetúlio Apolinário Ferreira (Presidente do Centro Brasileiro de Integração e Cooperação Tecnológica; Presidente Fundador da União Brasileira para a Qualidade – ES e Consultor do Governo do Rio Grande do Norte)
15h30 às 16h – Coffee Break
16h às 17h30 – Debates

DIA 20/11/2010
AUDITÓRIO I
CONTABILIDADE

8h30 às 9h45 – Orientação sobre o SIGA
9h45 às 10h15 - Coffee Break
10h15 às 12h – Debates
12h às 14h – Almoço
14h às 15h30 – Controle Interno MunicipalMilton Mendes Botelho – (Graduado em Ciências Contábeis e Direito; Especialista em Administração Pública Municipal pela Faculdade de Ciências Humanas de Pedro Leopoldo; Pós-Graduado em Direito Público pela FADIVALE; Mestrando em Contabilidade e Controladoria Aplicada ao Setor Público – FUCAPE-ES)
15h30 às 16h – Coffee Break
16h às 17h30 – Debate

AUDITÓRIO II
TRIBUTAÇÃO

8h30 às 9h45 – ISS BancárioDra. Naíla Gonçalves – (Especialista em Direito Tributário – IBET, Advogada, Pós- graduada BMA em Direito da Economia ad e Empresa pela FGV)
9h45 às 10h15 - Coffee Break
10h15 às 12h – Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFSe – Israel Mendonça Rebouças (Secretário de Finanças Simões Filho-Ba)
12h às 14h – Almoço
14h às 15h30 – Otimização da arrecadação do ICMSArismário Gomes de Oliveira (Graduado em Engenharia Agronômica; Bacharel em Direito pela Universidade Católica de Salvador; Acadêmico de Filosofia da UCSAL; Pós- graduado em Administração Pública; Consultor e Diretor da CAMP Consultoria)
15h30 às 16h – Coffee Break
16h às 17h30 – Lei Geral da Micro e Pequena EmpresaRoberto Evangelista (Coordenador de Políticas Públicas do SEBRAE- BA)

AUDITÓRIO III
GESTÃO MUNICIPAL

8h30 às 10h – Pregão Presencial e Registro de PreçoOrlando Gomes (Economista; Professor e Consultor; Especialista em Licitação e Contratos; participou da elaboração do anteprojeto da Lei de Licitação do Estado da Bahia e foi coordenador geral de Licitação do Estado da Bahia)
9h45 às 10h15 - Coffee Break
10h15 às 12h – Debates
12h às 14h – Almoço
14h às 15h45 – Transparência e Imprensa Oficial nos MunicípiosDr. José Reis Aboboreira (Presidente do Instituto Municipal de Administração Pública; Advogado militante no TRE e TJ- BA; Especialista em Direito Administrativo, Direito Processual Civil com Habilitação em Magistério Superior e Consultor Jurídico de diversos municípios baianos)
15h45 às 16h15 - Coffee Break
16h15 às 17h – Cidade DigitalLuiz Alberto de Oliveira Azevedo (Diretor do Núcleo Estadual de Inclusão Digital do MS e Consultor em Projetos, Segurança e Implantação de Redes de Computadores)

Comissão de Educação do Senado Aprova o Plano Nacional de Cultura

A Comissão de Educação do Senado aprovou, na terça-feira, 09 de novembro, o Plano Nacional de Cultura. O projeto de lei 6835/2006 prevê a criação do Fundo Nacional de Cultura que destinará recursos a diversas áreas da cultura por meio de fundos setoriais. O projeto, que tramitou em caráter terminativo, segue agora para sanção presidencial.

Reconhecer e valorizar a diversidade cultural, étnica e regional brasileira; proteger e promover o patrimônio histórico e artístico, material e imaterial; valorizar e difundir as criações artísticas e dos bens culturais são objetivos do Plano.

O texto é fundamentado por 13 princípios, dentre eles, o direito de todos à arte, à cultura, à informação, à comunicação e à crítica cultural. O plano defende também a liberdade de expressão e de criação. Criar mecanismos para equilibrar o orçamento da cultura no país também integra o plano.

Após a sanção presidencial do projeto de lei, o Ministério da Cultura terá 180 dias para estabelecer as metas com a finalidade de atingir os objetivos propostos no texto e criar o Conselho e a coordenação-executiva do plano.

Regularização Fundiária Preocupa Municípios

Prefeitos preocupados com a questão fundiária em seus Municípios podem se preparar para o Encontro Técnico sobre Regularização Fundiária que vai acontecer em João Pessoa (PB) este mês. O evento será realizado nos dia 16 e 17 de novembro e vai reunir gestores municipais dos Estados do Nordeste, Norte e parte do Centro Oeste, além de interessados no assunto.

Promovido pela Associação Brasileira de COHABS e Agentes Públicos de Habitação (ABC) e pelo Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano (FORUM), o segundo encontro vai acontecer em Foz do Iguaçu (PR) nos dias 25 e 26 de novembro.

Vários Municípios brasileiros sofrem com irregularidades como favelas, loteamentos clandestinos, cortiços e invasões em áreas públicas e privadas. A Regularização Fundiária é um conjunto de medidas jurídicas, ambientais e sociais que estabelece soluções para estes assentamentos irregulares. De acordo com a Lei 11.977/2009, a medida deve garantir o direito social à moradia e o desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana.

A programação do encontro está disponível no site http://www.abconline.org.br/, onde interessados podem se inscrever e encaminhar a ficha de inscrição para o e-mail: regfundiaria@abconline.org.br.

Municípios Pré-selecionados do PAC 2 Serão Entrevistados nos dias 22/11, 30/11, 01/12 e 02/12

A UPB alerta aos gestores municipais que o Ministério das Cidades divulgou a relação das obras pré-selecionados do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), dos municípios integrantes dos grupos 2 e 3. O grupo 2 é formado por 15 municípios baianos, com população entre 50 mil e 70 mil habitantes. O Grupo 3 abrange mais de 50 municípios baianos. que possuem a população inferior a 50 mil habitantes.

As obras foram pré-selecionadas através de cartas-consultas, e as prefeituras vão participar de entrevistas técnicas para discutir e analisar os projetos. O grupo 2 será entrevistado no dia 22/11, e o grupo 3 nos dias 30/11, 01/12 e 02/12.

Foram pré-selecionadas obras de Urbanização de Assentamentos Precários, Abastecimento de Água, Esgoto Sanitário, Drenagem Urbana e Manejo das Águas Pluviais e Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas. Os municípios que não comparecerem na data marcada ou não apresentarem os documentos necessários não poderão participar do processo de seleção final.
Confira os municípios que participarão das entrevistas técnicas.

Dia 22/11 - Grupo 2
Entrevista para abastecimento de água e esgotamento sanitário: Representante do governo do Estado como proponente de 9 municípios.
Entrevista para pavimentação: Araci, Bom Jesus da Lapa, Brumado, Campo Formoso, Conceição do Coité, Cruza das Almas, Euclides da Cunha, Irecê, Itamaraju, Monte Santo e Santo Amaro.
Entrevista para urbanização: Araci, Bom Jesus da Lapa, Brumado, Catu, Cruz das Almas, Ipirá, Irecê, Itamaraju, Luis Eduardo Magalhães e Santo Amaro.
Entrevista para drenagem: Casa Nova, Euclides da Cunha, Irecê.
Dia 30/11 - Grupo 3
Equipe 3
Pavimentação: Andaraí
Equipe 4
Pavimentação:
Antônio Gonçalves, Baixa Grande, Banzaê, Antônio Cardoso, Boa Vista do Tupim, Bom Jesus da Serra e Botuporã.
Dia 01/12 - Grupo 3
Equipe 1
Pavimentação: Belmonte, Brejões, Brotas de Macaúbas, Cabaceiras do Paraguaçu, Caém, Caldeirão Grande, Canarana.
Habitação:Equipe 2
Pavimentação:
Belmonte e Amargosa, Canudos, Capela do Alto Alegre, Caravelas, Central, Conceição da Feira, Cícero Dantas e Cotegipe
Habitação: Caculé, Conde, Firmino Alves, Cícero Dantas, Ibicui, Ipiaú, Conceição da Feira.
Equipe 3
Pavimentação:
Fátima, Filadelfia, Gandu, Itanhém, Iaçu, Ibipeba, Ituberá.
Habitação: Gandu, Itagi, Itagimirim, Itororó, Ituberá, Itanhém, Iaçu.

Equipe 4
Pavimentação:
Ibotirama, Igrpiúna, Iramaia, Itaeté, Guaratinga, Itiruçu, Ibipitanga.
Dia 02/12 - Grupo 3
Equipe 1
Pavimentação:
Jaguarari, Jiquiriçá, Lapão, Livramento de Nossa Senhora, Medeiros Neto, Morro do Chapáu, Mundo Novo.
Habitação: Jaguaquara, Maiquinique, Mucuri, Nova Redenção, Pau Brasil, Planalto, Medeiros Neto.
Equipe 2
Pavimentação:
Olindina, Paramirim, Pé de Serra, Ribeira do Pombal, Rio do Pires, Santa Brígida e Santa Cruz de Cabrália.
Habitação: Rio Real, Ruy Barbosa, Santa Rita de Cássia, São Gabriel, Tapiramutá, Valente.

Equipe 3
Pavimentação:
Santana, Santo Estevão, Saúde, Serra do Ramalho, Serra Dourada,Serra Preta e Souto Soares.
Habitação: São José da Vitória.
Equipe 4
Pavimentação:
Tremedal, Uauá, Uibai e Cândido Sales.

CNM Alerta: Alteração no Coeficiente do FPM Pode Interferir no Planejamento

A nova contagem populacional dos Municípios deve repercutir no coeficiente do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de pelo menos 600 Municípios. A informação da Confederação Nacional de Municípios (CNM) vem acompanhada de um alerta, uma vez que a possibilidade de redução ou ampliação de coeficientes interfere nos planejamentos orçamentários.

O presidente da CNM aconselha que os gestores destes Municípios aguardem até o dia 29 de novembro para encaminhar os orçamentos à Câmara de Vereadores. Até o final de novembro o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o resultado do Censo/2010 com o número correto de habitantes de cada Município.

O presidente também constata que existe a possibilidade da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) sofrer alterações. Provavelmente já encaminhadas para apreciação do Poder Legislativo, as leis do orçamento público destes 600 Municípios terão de passar por modificações para corrigir valores e adequar as metas e os anexos as novas estimativas.

No caso dos Municípios em que as Leis Orgânicas definem a data limite para a entrega do Plano Plurianual (PPA), as Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Orçamento anual (LOA), o presidente aconselha ao Poder Executivo requerer por ofício, antecipadamente, ao Poder Legislativo permissão para prorrogar a data de encaminhamento com a justificativa o fato.

41 Municípios Optantes do ITR não Receberam Cota-Parte

A Confederação Nacional de Municípios verificou e constatou que 41 Municípios conveniados para a fiscalização do Imposto Territorial Rural (ITR) não receberam os recursos referentes à cota-parte do governo federal. Dezenas de gestores municipais entraram em contato com o setor de Finanças da CNM esta semana afirmando que o valor repassado às prefeituras após o convênio estava inferior ao estimado. O valor representa a parte da União originária no acordo, num total de 50% da cota-parte.

Diante da afirmação dos gestores, a CNM verificou que nos extratos do Banco do Brasil destes Municípios realmente não havia o lançamento de ITR-CONVÊNIOS, fator determinante para as dúvidas dos gestores.

A Confederação entrou imediatamente em contato com o Comitê Gestor (CG) do ITR para solicitar atenção especial para o caso. O Secretário Executivo do Comitê em seguida provocou uma apuração especial no âmbito da Receita Federal, juntamente com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

Os órgãos responsáveis confirmaram o erro e concluíram que 41 Municípios que firmaram o termo de adesão no período de primeiro de junho a 31 de julho de 2010 ainda não receberam os 50% referente à cota-parte do governo.

Veja aqui os Municípios a lista dos 41 Municípios

FPM: Primeiro Repasse de Novembro Será 6,9% Menor que o de 2008

Com valor 6,9% menor que 2009, o primeiro repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de novembro entra na conta das prefeituras nesta quarta-feira, 10. O repasse será de R$ 2.356.002.038 com o desconto do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). E sem a retenção do Fundeb – valores brutos – será de R$ 2.945.002.548.

“Em valores corrigidos pela inflação, o repasse será 6,9% menor que o do mesmo período de 2009”, pondera o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Ele antecipa que se os valores previstos pela Receita Federal do Brasil para os próximos dois repasses se confirmarem, o mês fechara com total de R$ 4,2 bilhões. Valor que será 11% menor que o repasse do ano passado e 14% menor que no período pré-crise do Fundo em 2008.

O presidente explica que ao somar o acumulado do ano – valores que já foram repassados aos Municípios por meio do Fundo – com a previsão da Receita para o mês de novembro, foram repassados aos Municípios via fundo R$ 45,4 bilhões. No entanto, destaca o presidentre, em termos reais o valor é 4% menor que o acumulado no mesmo período de 2009 e se comparado ao acumulado o mesmo período de 2008, a queda chega a 9%.

As previsões frustram a CNM e os Municípios Brasileiros, que esperavam um repasse de R$ 53 bilhões para o ano. Os números serão apresentados aos gestores municipais nesta quarta-feira durante mobilização municipalista que ocorrerá no Congresso Nacional.

O presidente da CNM já sinalizou que uma das reivindicações será um novo aporte financeiro para minimizar as dificuldades dos Municípios com a queda dos repasses FPM. Ele deve reunir mais de mil gestores municipais a partir das 9h, no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal.

Fonte: http://www.cnm.org.br/

Mobiliário Escolar Terá Melhorias em 2011

Em audiência pública realizada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em São Paulo, representantes da autarquia e da indústria de móveis debateram melhorias na produção de mesas e cadeiras ergonômicas para alunos e professores da rede pública de ensino.

Entre as mudanças propostas, destacam-se a eliminação de vãos nos assentos e novas medidas para o encosto das cadeiras. Também foram sugeridas a troca do sistema de fixação do tampo das mesas, que passará a ser preso com buchas, e redesenho da curvatura do anteparo do porta-livro. As alterações valerão a partir de 2011, quando será homologado o novo pregão eletrônico de registro de preços para aquisição do mobiliário escolar por estados e municípios.

“O processo de padronização do mobiliário escolar no Brasil é irreversível, o que só aumenta nossa responsabilidade em propor melhorias contínuas”, disse diretor de Administração e Tecnologia do FNDE. “A compra centralizada por meio da ata de registro de preços cria um parâmetro de eficiência para o mercado”.

Ergonomia – As especificações do mobiliário escolar decorrem de acordo entre a autarquia e a Fundação de Desenvolvimento da Educação (FDE), de São Paulo, que cedeu o projeto de móveis escolares baseado na regulamentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O mobiliário é composto pelo conjunto do aluno (carteira e cadeira), conjunto do professor (mesa e cadeira) e por mesa acessível para estudantes cadeirantes, todos concebidos ergonomicamente, para atender a educação básica. A carteira e a cadeira do aluno encontram-se disponíveis em três tamanhos, conforme a estatura do estudante.

Investimento em Educação Atinge Meta de 5% do PIB e é o Marior da História

O investimento público direto em educação, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), chegou a 5% no Brasil – ou seja, alcançou a meta proposta para este ano. O valor representa 1% a mais do que foi investido até 2003 e é o maior já registrado na história do país. Os dados, referentes ao ano de 2009, são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

“Agora, estamos ficando alinhados com o que ocorre nos países desenvolvidos”, disse o ministro da Educação ontem, 3 de novembro. Ele se referia ao padrão de investimento dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE): em torno de 6% do PIB.

O ministro salientou que todo o incremento, em relação aos anos anteriores, se deu na educação básica. Este ano, o investimento nessa etapa chegou a 4,3% do PIB, enquanto na educação superior o percentual chegou a 0,7%. O ministro também informou que a distância entre o investimento na educação básica e na educação superior, por aluno, diminuiu ainda mais. Em 2000, a diferença era de 11 vezes. Em 2009, caiu para 5,1 vezes.

Série histórica – O maior salto no investimento público em educação relativo ao PIB se deu em 2006, quando passou de 3,9% no ano anterior para 4,3%. Nos anos seguintes, o percentual subiu para 4,5%, 4,7%, até chegar ao patamar dos 5% em 2009.

No cálculo do investimento público em educação relativo ao PIB não estão incluídas as despesas com aposentadorias e pensões, bolsas de estudo e financiamento estudantil. Os dados referem-se à destinação de recursos consolidada do governo federal, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Idosos e Pessoas com Deficiênicia Podem Receber Benefício Equivalente a uma Salário Mínimo Mensal

Idosos com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência, de qualquer faixa etária, têm direito ao Benefício de Prestação Continuada de Assistência Social (BPC), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). No Brasil, atualmente, há mais de 3,3 milhões de beneficiários distribuídos por todos os Estados. O pagamento equivale a um salário mínimo mensal.

Em ambos os casos, para ter acesso ao benefício, a renda mensal bruta per capita da família deve ser inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo. A pessoa precisa comprovar que não possui condição de se manter financeiramente ou de ter o sustento provido pela família. Pessoas com deficiência têm que comprovar que estão incapacitadas para o trabalho e para a vida independente.

Garantido pela Constituição Federal e previsto no Estatuto do Idoso, o BPC é um benefício individual, não vitalício e intransferível, que integra a proteção social básica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (Suas). É direito de cidadania assegurado pela proteção social não contributiva da Seguridade Social. Para receber o BPC, não é necessário ter contribuído para a Previdência Social.

O que fazer – Para requerer o BPC, a pessoa idosa ou com deficiência deve procurar uma agência do INSS, preencher o formulário de solicitação do benefício, apresentar declaração de renda dos membros da família, comprovar residência e apresentar os documentos de identificação próprios e da família. Antes disso, é necessário agendar o atendimento pelo telefone 135 da Central de Atendimento da Previdência Social (ligação gratuita) ou no site http://www.previdenciasocial.gov.br/.

Em relação à pessoa com deficiência, ela deve passar por avaliação da incapacidade para a vida independente e para o trabalho, feita por perícia médica e assistencial do INSS. Se for comprovado que a pessoa é impossibilitada de se deslocar até o local da perícia, a avaliação se dá no domicílio ou na instituição onde a pessoa estiver internada.

Recursos – Os recursos financeiros do BPC têm origem no orçamento da Seguridade Social, são administrados pelo MDS e repassados para o INSS por meio do Fundo Nacional de Assistência Social. O benefício é pago diretamente ao beneficiário ou ao seu representante legal (procurador, tutor ou curador) pela rede bancária autorizada.

Nas localidades onde não há estabelecimento bancário, o pagamento é efetuado por órgãos autorizados pelo INSS. O beneficiário recebe de graça do banco um cartão magnético para usar somente para sacar o benefício. O beneficiário não é obrigado a adquirir nenhum serviço ou produto do banco.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Gestor, você sabe o que é governo eletrônico?

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) conhece as ferramentas que podem modernizar e organizar a Gestão Pública. Tema pouco conhecido entre os gestores municipais, o governo eletrônico é um destes mecanismos capazes de proporcionar uma gestão mais eficiente, que atenda melhor aos cidadãos, com prestação de serviços de qualidade, cada vez mais transparentes.

Antes de descrever os benefícios da implantação do governo eletrônico, é preciso defini-lo. O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, explica que a utilização maciça de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) - com enfoque à participação dos cidadãos - caracterizam a prática. Ele destaca que a ferramenta pode auxiliar e apoiar os gestores na transformação do atual modelo de Gestão Municipal.

Benefícios não faltam. Entre eles, por exemplo, destaque para o aprofundamento da aproximação entre a gestão e os habitantes do Município, a redução de custos, a facilidade da tomada de decisões e a elaboração de políticas públicas, além de uma gestão transparente e efetiva. “Aliados, todos esses itens podem auxiliar a consolidação de um governo eficaz”, destaca Ziulkoski.

O governo eletrônico pode ser praticado de diversas formas dentro da gestão municipal. Sua implementação pressupõe avaliação, levantamento, diagnósticos e, principalmente, planejamento. “O primeiro passo é a conscientização de que o desenvolvimento dessa estratégia depende mais de questões políticas e administrativas do que de técnicas”, afirma o dirigente da CNM.

O papel do gestor é decisivo para a transformação econômica e institucional do Município. Para consegui-la, é preciso impulsionar o desenvolvimento das TIC’s por meio de investimentos em infraestrutura, além de transparência e controle social. Outro ponto importante é a inclusão digital dos cidadãos. Para Ziulkoski, incentivar a utilização do computador na gestão deve ser uma estratégia do Município.

CNM anuncia as estimativas para o 1% do FPM e o valor FPM de dezembro

No próximo dia 10 de dezembro os Municípios receberão o repasse referente ao aumento de 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, anuncia que o valor deve ficar em torno de R$ 2, 287 bi. Já a previsão do valor total do FPM do mês de dezembro é de crescimento em torno de 18% sobre o que será efetivado em novembro deste ano, devendo alcançar R$ 5,05 bilhões. Os valores são brutos e sem o desconto do Fundeb.
 
O repasse extra aos Municípios foi uma das conquistas do movimento municipalistas liderado pela CNM, que reivindicou durante anos este reajuste no recurso destinado as prefeituras brasileiras. Para auxiliar os gestores municipais a Confederação estimou quanto será o 1% do FPM e o valor do FPM para o mês de dezembro.
 
A CNM fez a estimativa do 1% do FPM com base no relatório de avaliação fiscal do 4º bimestre do Ministério do Planejamento. Este levantamento indica que a arrecadação total do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Renda (IR) chegue a R$ 228,7 bilhões até o final do ano. Como o 1% do FPM é calculado sobre a arrecadação total destes dois impostos de dezembro de 2009 a novembro de 2010 o valor fica bem próximo ao desta estimativa.
 
Já o cálculo do FPM de dezembro, a CNM utilizou a projeção que a Receita Federal e a Secretaria do Tesouro Nacional divulgaram nesta semana. A previsão é de crescimento em torno de 18% sobre o que será efetivado em novembro deste ano, o valor chega a R$ 5,05 bilhões.
 
Ziulkoski avalia que se as estimativas se concretizarem o FPM total do ano de 2010 será próximo aos R$ 52,5 bilhões com um crescimento nominal de 6,2%.“O FPM ficará estagnado apesar de todo o crescimento econômico que esta ocorrendo no País neste momento”, sinaliza o presidente da CNM.

SC, RJ e RS lideram ranking de pedido de ajuda emergencial por calamidades

A redução na burocracia de concessão de ajuda aos Municípios atingidos por casos de Calamidade Pública para apenas dois documentos, atende antiga reivindicação da Confederação Nacional de Municípios (CNM). O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski destaca que, através de estudo, a CNM mostrou que a resposta ao pedido de ajuda aos desastres naturais encaminhado pelos Municípios demorava, em média, até 2 anos e os recursos liberados sempre foram extremamente reduzidos em relação aos altos valores gastos na resposta a eventos já ocorridos.
 
A Medida Provisória 494/2010, transformada em projeto de conversão e aprovado pelo Congresso aguarda sanção presidencial. O texto determina que o gestor agora apresente apenas dois documentos para receber ajuda: um plano de trabalho de ações de reconstrução das áreas atingidas e um documento chamado Notificação Preliminar de Desastre.
 
Estudo O presidente da CNM destaca que o levantamento mostra que no período de janeiro de 2002 a junho de 2010 foram gastos R$ 5 bi em ações de defesa civil. Sendo que a maior parte foi aplicada em anos mais recentes. Só em 2009, ano de maior gasto, a União desembolsou cerca R$ 1,6 bi. Pelo resultado do primeiro semestre, em 2010 o gasto deve também ficar próximo deste patamar.
 
No período, a maior parte dos recursos foi aplicada de forma direta pela União, cerca de 37%, enquanto que as transferências aos governos estaduais e municipais representaram, respectivamente, 29% e 34% dos recursos. A partir de 2005 houve uma mudança na política de execução, sendo que a resposta e prevenção a desastres passaram a ser realizadas mais através de transferência a Estados e Municípios do que por meio de aplicação direta. “Esse pode ser um indicativo do reconhecimento por parte da União de que os entes sub-nacionais são mais eficientes para o combate a calamidades”, ressalta.
 
Ziulkoski lembra que a CNM mostrou a imensa diferença entre os valores pagos em prevenção o que confirma o pouco que o governo vem gastando para prevenir os prejuízos causados pelos desastres naturais. “A falta de investimento na prevenção tem relação direta com o aumento de gastos na resposta aos desastres, que cada vez mais afetam comunidades localizadas em áreas de riscos (no caso de chuvas) e cada vez mais causam prejuízos aos municípios que sofrem com a seca intensa”, afirma.
 
RecordistasSanta Catarina é o Estado que apresenta a maior quantidade de municípios com uma emissão recorrente de portarias de eventos relacionados à chuva. São 14 cidades com uma quantidade elevada de portarias no período analisado, com destaque para Camboriú, que teve 11 portarias de chuvas nesse período de sete anos e meio.
 
O segundo a apresentar o maior número de Municípios com grande quantidade de portarias de eventos relacionados à chuva é o Rio de Janeiro, com sete cidades na lista. Bom Jesus do Itabapoana é o campeão nacional em pedido de portarias de reconhecimento de estado de emergência ou calamidade em decorrência de chuvas.
 
O Rio Grande do Sul é o terceiro Estado a apresentar mais problemas. São Sebastião do Caí teve nove portarias de reconhecimento de estado de emergência ou calamidade em decorrência de chuvas no período analisado. Hulha Negra, Espumoso, Jacuizinho, Caçapava do Sul e Montenegro são os outros municípios do RS a enfrentar problemas do tipo com frequência.
 
Os outros estados que aparecem na lista são Espírito Santo, que tem o Município de  Cachoeira do Itapemirim  com mais problemas; Ceará, que possui o Município mais afetado do país por eventos naturais que causem situação de emergência ou calamidade, que é Sobral (frequentemente afetado também por períodos de seca); São Paulo,  com Iguape e Bahia, com Salvador.

Nova proposta para o Código Florestal deve ser enviada ao Congresso

O governo federal deve enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei que propõe mudanças ao Código Florestal brasileiro. De acordo com informação divulgada em coluna do portal Congresso em Foco, desta quinta-feira, 11 de novembro, a proposta seria encaminhada nos próximos dias. O objetivo seria o dia apresentar uma alternativa para o relatório aprovado em julho deste ano na Comissão Especial da Câmara.
Polêmico, o PL 1.876/1999 que tramita no Congresso Nacional prevê uma reformulação no atual Código Florestal. No entanto, o texto do relator – deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) – foi aprovado em meio a um acalorado debate no Congresso entre ruralistas e ambientalistas. Pelas informações do portal, a proposta do governo ao invés de revogar o Código vigente propõe aprimorá-lo e, nesse âmbito, mostrar novos caminhos.
A reformulação do Código Florestal foi uma das pautas debatidas durante mobilização municipalista organizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). A entidade sinaliza que o projeto tem impacto direito nos Municípios, e por este motivo tem acompanhado a tramitação e as alterações no texto.

Ziulkoski envia oficio ao governo para solicitar novo apoio financeiro

O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, enviou um ofício ao Ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em que solicita um novo apoio financeiro aos Municípios. O documento, enviado na quarta-feira, 10 de novembro, é resultado da mobilização promovida pela entidade no Senado Federal, que contou com a presença de mais de mil gestores municipais. Todos apoiam a reivindicação da CNM.
 
Ziulkoski justifica que os valores do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em novembro, incluindo a previsão da Receita para os dois próximos repasses, serão 4% menores, em valores reais, que no auge da crise econômica em 2009. Ele ainda destaca que o total repassado até o momento, em 2010, é de R$ 2,8 bilhões a menos que o previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA), cuja previsão inicial era de R$ 56,5 bilhões.
 
“Para que possamos minimizar esta diferença, os Municípios solicitam especial atenção do governo federal para que seja emitido, o mais breve possível, via Medida Provisória (MP), um novo apoio financeiro que reverta esse quadro”, reivindica o presidente da CNM.
 
Se o pedido não puder ser atendido, Ziulkoski sugere outras alternativas para minimizar as dificuldades enfrentadas pelos Municípios. A primeira é a destinação de recursos à Educação, nas áreas da creche e ensino fundamental, na ordem de R$ 1,6 bilhão. O auxílio poderia ser concedido nos mesmo moldes da MP 485/2010 que abriu crédito extraordinário para o fortalecimento do ensino médio e apoio financeiro aos Estados.
 
Outras sugestões são o aumento do Piso da Atenção Básica (PAB) fixo para R$ 40 por habitante a cada ano e o reajuste do incentivo da equipe Saúde da Família para R$ 14 mil por mês. “Estas iniciativas, se liberadas ainda neste exercício, permitirão aos Municípios melhorar o equilíbrio financeiro e possibilitar o fechamento de suas contas”, finaliza Ziulkoski.

Censo 2010: CNM explica como elaborar recurso para o IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última quinta-feira, 4 de novembro, a contagem populacional dos Municípios no Censo 2010. Aos Municípios que perderam habitantes e mudaram de faixa populacional, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulga orientações de como elaborar o recurso ao IBGE e explica qual é a base legal para fazê-lo.

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, esclarece que as reclamações devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico ibge@ibge.gov.br aos cuidados da Gerência de Atendimento. A fundamentação deve se basear em dados que demonstrem o aumento populacional. Exemplos são o censo escolar, a população votante, cadastros de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), número de ligações elétricas e de água e registros de nascimento e óbitos.

Além da reclamação, que é um procedimento administrativo, a CNM destaca que o Município poderá, a qualquer momento, ingressar com ação judicial para questionar os dados apresentados pelo IBGE. A base legal para recorrer é a resolução 6 de 3 de novembro de 2010.

Atenta ao impacto que o resultado do Censo pode trazer às finanças municipais, a CNM também elaborou um modelo de recurso. Segundo os dados preliminares, 329 Municípios tiveram queda de coeficiente, enquanto 290 ganharam.

Rádio GaúchaZiulkoski concedeu entrevista ao programa Polêmica da Rádio Gaúcha nesta segunda-feira, 8 de novembro. Ele falou sobre o impacto do Censo populacional na administração dos Municípios gaúchos. De acordo com os primeiros dados divulgados, 20 Municípios perderam população e seis ganharam.

Em relação aos Municípios que diminuíram o número de habitantes e mudaram de faixa populacional, Ziulkoski demonstrou preocupação. “Se o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) diminui, são menos recursos para áreas importantes como Educação, Saúde e Segurança. Essas áreas já estão vivendo uma situação de estrangulamento”, destacou.

No Rio Grande do Sul, alguns dos Municípios prejudicados são Veranópolis, Antônio Prado, Três Cachoeiras, Tupanciretã, Sinimbu, Terra de Areia, Soledade e Nova Prata. Ziulkoski lembrou a importância dos prefeitos estarem atentos e lembrou que o prazo para fazer a recontagem populacional termina dia 24 de novembro.  No dia 29, o IBGE divulgará os números definitivos.

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