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sábado, 5 de março de 2011

Critérios para complementação ao piso dos professores beneficiam Municípios de nove estados

Foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 3 de março, os critérios para que os Municípios que não estão conseguindo pagar o piso salarial do Magistério Público solicitem o apoio financeiro da União. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) está atenta às informações porque tem recebido inúmeras ligações de prefeitos com dúvidas sobre o piso.

De acordo com a portaria, o apoio federal poderá beneficiar apenas os nove Estados, e seus respectivos Municípios, que recebem a complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em 2011, são contemplados os Estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.

Para o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, as preocupações se confirmam. A complementação não contempla todos os Municípios que não tiverem disponibilidade orçamentária para cumprir o piso definido pela lei. Somente os 1.755 Municípios dos Estados que recebem a complementação do Fundeb terão direito ao recurso.

A portaria define ainda seis critérios que devem ser atendidos, cumulativamente, para solicitação do recurso federal:

- aplicar no mínimo 25% das receitas na manutenção e no desenvolvimento do ensino;
- preencher o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope);
- ter o órgão da educação como gestor dos recursos;
- dispor de plano de carreira específico para o magistério;
- demonstrar plenamente o impacto da lei do piso nos recursos do Estado ou Município;
- apresentar planilha de custos detalhada, que apresente a incapacidade para o cumprimento do valor do piso.
Outras exigências
Também é necessário que os Municípios observem os parâmetros definidos pelo MEC para verificação da incapacidade de pagamento do piso. As planilhas de custo devem apresentar a relação professor/aluno por etapa, o comprometimento de recursos com o pagamento dos profissionais do magistério, a variação da remuneração do magistério no Município e a aplicação de recursos acima do mínimo constitucional.

De acordo com levantamento prévio da CNM, dos 1.755 Municípios, 1.651, o equivalente a 94% cumprem, cumulativamente, os requisitos de preenchimento do SIOPE e aplicação de no mínimo 25% em Educação.

A CNM reconhece que esses critérios são mais flexíveis que os estabelecidos em 2009, que exigiam, entre outros requisitos, a aplicação de no mínimo 30% das receitas na educação e que o Município tivesse a maioria plena dos alunos em área rural. Mas segundo a entidade, ainda é preciso avaliar quantos Municípios possuem a gestão plena dos recursos da educação, planos de carreira específicos do magistério e como será feita a apresentação dos comprovantes de necessidade e do impacto do pagamento do piso.

Segundo Ziulkoski, “é importante que os gestores municipais conheçam os critérios para solicitar a complementação ao piso e caso tenham necessidade, apresentem as demandas ao governo federal, para que a União possa apoiar efetivamente o pagamento do piso pelos Municípios”.

As solicitações de complementação ao piso e a documentação que demonstra a necessidade do apoio federal devem ser encaminhadas ao Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Daniel Silva Balaban, no seguinte endereço:




SBS Quadra 2, Bloco F, Edifício FNDE – Brasília/DF
CEP: 70.070-929
Recursos para a complementaçãoDe acordo com os cálculos da CNM, o montante de recursos que deve ser disponibilizado para complementar o pagamento do piso é de R$ 1,6 bilhão. O valor diz respeito ao total de recursos da complementação do Fundeb reservados a essa ação em 2010 e 2011.
No ano passado, de acordo com a portaria do Fundeb, foram destinados R$ 762 milhões da complementação da União ao Fundo para assistência financeira ao pagamento do piso. “No entanto, o MEC não definiu os critérios para distribuição desses recursos, que acabaram não sendo distribuídos aos Municípios e nem devolvidos ao Fundeb. É preciso que o MEC defina como esses recursos chegarão a Estados e Municípios”, destaca Ziulkoski. Para 2011, a previsão é de R$ 866 milhões da complementação do Fundeb para o apoio federal ao piso.

Beneficiários do INSS devem comprovar que estão vivos

Aproximadamente 28 milhões de segurados da previdência terão que renovar senhas e comprovar pessoalmente que estão vivos para não perder o benefício que recebem do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Nos casos em que o beneficiário não puder ir até o banco – por idade avançada ou problemas de locomoção, por exemplo – o Ministério da Previdência garante que enviará um servidor do INSS para verificar a situação.
 
Segundo informa o Ministério da Previdência a ação é uma exigência para a comprovação de que os segurados que recebem os benefícios em conta-corrente e conta-poupança estão vivos. Até então, a regra só valia para os que recebiam o pagamento por cartão magnético.
 
Os responsáveis pelo recadastramento e repasse de informações para o banco de dados da Previdência Social são as próprias instituições financeiras. Ainda de acordo com o ministério, as senhas podem ser renovadas por meio de um representante legal ou pelo procurador do beneficiário legalmente cadastrado no INSS. Mas para a comprovação de que o beneficiário está vivo terá que ser feita pessoalmente.

Câmara avalia uso de FGTS para pagamento de IPTU vencido

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 121/2011 que autoriza o uso de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para o trabalhador pagar dívidas do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e de taxas municipais incidentes sobre a casa própria. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) acompanha as discussões.

Pela proposta, mais de uma conta vinculada do FGTS poderá ser utilizada para pagar a mesma dívida, desde que os titulares das contas comprovadamente integrem a mesma família e residam no mesmo imóvel. O valor máximo da movimentação não poderá exceder o total do débito tributário.
 
O objetivo da medida, segundo o autor, deputado Jonas Donizette (PSB-SP), é auxiliar famílias que, depois de grandes sacrifícios para adquirir a casa própria, enfrentam o drama de perder o imóvel por incapacidade financeira de pagar tributos. Ele justifica que, como a legislação já permite que o trabalhador utilize os recursos do FGTS para adquirir a casa, é justificável o uso para preservar a propriedade.

Finanças Segundo o deputado, a medida pode trazer impacto positivo às finanças públicas porque vai contribuir para reduzir a inadimplência. Por conseqüência, a medida pode aumentar a receita das prefeituras.

Além da compra da moradia própria, a legislação atual (Lei 8.036/90) permite que a conta vinculada do trabalhador no FGTS seja movimentada em caso de doença grave e desastres naturais, entre outras possibilidades.

TramitaçãoA proposta foi apensada ao Projeto de Lei do deputado Jefferson Campos (PTB-SP) que autoriza o uso do FGTS para pagar, além do IPTU, tarifas de água e luz. As propostas, que tramitam em caráter conclusivo serão analisadas pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Prova deve ajudar na seleção de professores da rede municipal de ensino

Professores da rede municipal e estadual de ensino poderão ser selecionados por exame padrão. Foi publicada portaria que institui a Prova Nacional de Concurso para Ingresso Nacional na Carreira Docente, que será realizada anualmente e deve ajudar as redes públicas de Educação a selecionar docentes mais bem preparados e também conferir parâmetros de auto-avaliação aos participantes.

Publicada nesta quinta-feira, 3 de março, no Diário Oficial da União (DOU), a Portaria Normativa 3/2011, que institui a prova, também cria o comitê de governança coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O grupo será formado por especialistas em educação e responsável por avaliar a matriz de referência e formular a prova nacional. A matriz é o conjunto de temas para a formulação da prova.

Apesar de o  professor não ser obrigado a fazer o exame, os resultados devem servir para formar um banco de dados dos docentes. A intenção é disponibilizar os resultados as redes estaduais e municipais quando precisarem para seleção local. O uso da prova nacional por Estados e Municípios também é opcional, e pode complementar os resultados das seleções ou substituir os concursos. A previsão do Ministério da Educação (MEC) é de que a prova seja aplicada a partir de 2012.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Educação, um excelente negócio

Diante do mercado de trabalho cada vez mais competitivo, todo profissional precisa estar preparado para os desafios constantes e com respostas rápidas às necessidades das organizações. A saída, então, são as longas horas de estudo, que podem tanto ampliar o conhecimento quanto render um bom emprego.

No Polo de Confecções do Agreste pernambucano, a busca por profissionais qualificados para atender à demanda desponta como um dos principais desafios do setor.

“Só em Santa Cruz do Capibaribe, nós oferecemos diariamente mais de 100 vagas para a área da confecção. A demanda é crescente, já que praticamente toda semana surge um novo empreendimento. Mas, na hora de preencher essas oportunidades, o trabalho é árduo”, lamentou a gerente da Agência do Trabalho de Santa Cruz do Capibaribe, Iremaya Chagas.

Explicar essa expressiva oferta de emprego na cidade é muito simples. É que, segundo a Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe (Ascap), depois que pegam experiência trabalhando para terceiros, muitos decidem abrir o próprio negócio, gerando novas vagas.

“É uma verdadeira cadeia produtiva. O colaborador de hoje pode e geralmente é o empreendedor de amanhã. Primeiro ele aprende as técnicas de produção e comercialização e depois decide montar a sua marca”, explicou o presidente da Ascap, Aroldo Ferreira.

Contribuindo com o desenvolvimento do setor e pressionado por ele, surgiram então os cursos técnicos e superiores com ênfase em moda. Uma realidade que era apenas nas grandes cidades e capitais do País e que agora pode ser vista no interior de Pernambuco.

“As empresas entenderam a necessidade de ter em sua equipe profissionais qualificados para oferecer produtos diferenciados e com qualidade. Sejam estilistas, consultores, coordenadores de produção, todos devem entender o processo para que o negócio dê certo”, lembra a consultora e professora de design de moda do Senai/Caruaru, Daniela Vasconcelos.

Um exemplo dessa mudança de realidade no Agreste é o estudante Sullivan Oscar, de 22 anos, que saiu do Recife, capital pernambucana, para estudar design de moda em Caruaru.
“Comecei a desenhar roupas quando ainda era criança. Aos 18, decidi que era moda o que eu queria para minha vida. E depois que eu soube que o Senai/Caruaru oferecia capacitação gratuita nessa área, não pensei duas vezes. Primeiro, eu viajava todos os dias, quatro horas de estrada. Agora estou mudando de vez para o interior”, diz.

Além dos técnicos, os cursos superiores também são uma forte promessa para o setor. A Faculdade de Desenvolvimento e Integração Regional (Fadire), por exemplo, foi a primeira do interior a formar profissionais para o Polo de Confecções.

“O tempo pede mudança, pede um posicionamento melhor. O mercado exige um novo posicionamento voltado para qualificação”, disse a coordenadora e professora do curso de design de moda da Fadire, Rosimere Ortega.

Em Surubim, o presidente do Sindicato da Indústria do Vestuário de Pernambuco (Sindivest/PE), Adenilzo Vasconcelos, é categórico quando questionado sobre a importância da qualificação do setor.

“A educação é um elemento essencial e reflete exatamente numa maior possibilidade de inovação do sistema produtivo. Além de formar mão de obra qualificada, essas instituições capacitam profissionais para diversas áreas do setor. Isso garante ao mercado se concentrar em pesquisas para o surgimento de novos produtos e processos”, explica.


Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) | Campus Agreste

Design
Administração
Economia

BR-104, km 59, s/n
Nova Caruaru | Caruaru
Informações: (81) 2126.7773

Universidade de Pernambuco (UPE) |
Campus Caruaru

Administração (com ênfase em marketing de moda)

BR- 104, km 62, 62000 | Nova Caruaru
Informações: (81) 3719.9454

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Rua Professora Ivani Batista da Silva, 29
Nova Santa Cruz | Santa Cruz do Capibaribe
Informações: (81) 3731.0300

 

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Fonte: JC ONLINE


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