A pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) sobre a presença do Crack nos Municípios brasileiros recebeu destaque em um artigo publicado no jornal Estado de S. Paulo desta segunda-feira, 10 de janeiro. De autoria do Doutor em Comunicação e professor de Ética, Carlos Alberto di Franco, o artigo destaca que a droga se alastrou por quase quatro mil Municípios. Por causa dela, eles enfrentam graves problemas em Segurança, Saúde e Assistência Social.
Di Franco afirma que o avanço da dependência química no Brasil é assustador. “O consumo da droga já se disseminou por todas as regiões do País, expandindo-se dos grandes centros urbanos para as cidades de pequeno e de médio portes e até para zonas rurais. As estimativas mais conservadoras são de que o consumo do Crack leve cerca de 300 mil pessoas à morte nos próximos seis anos”, destaca.
O autor diz que as informações são de um estudo de amplitude nacional da CNM. E cita uma declaração do presidente da entidade, Paulo Ziulkoski: "O Brasil não tem nenhuma política de enfrentamento do Crack, seja por parte de Municípios, Estados ou União. Fizemos um grande esforço para a redução da mortalidade infantil, mas não há nenhuma política de prevenção da mortalidade juvenil. Estamos salvando nossas crianças, mas deixando-as morrer na juventude".
Di Franco também lembra que Ziulkoski classificou a expansão do consumo de Crack como "epidemia nacional" e que ele, representando os Municípios, reclamou da escassez de recursos para conter a disseminação do vício entre os jovens.
Para o autor, o poder corruptor do Crack anula, na prática, estratégias meramente repressivas. A prevenção e a recuperação, as únicas armas eficazes a médio e a longo prazos, reclamam um apoio mais efetivo do governo e da iniciativa privada às instituições sérias e aos grupos de autoajuda que lutam pela reabilitação de dependentes.
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