Os mistérios da maior floresta do planeta estão sendo desvendados através da coleção de mapas temáticos lançado em dezembro de 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O material rico em informações retrata vegetação, geologia, geomorfologia e solos do Amazonas. Os Mapas também trazem informações relevantes para inúmeras atividades, entre as quais ensino e pesquisa. Na área de planejamento territorial, por exemplo, os dados podem ser usados na compreensão e avaliação dos potenciais e limitações de uso do território em diagnóstico ambiental, zoneamentos e planejamentos regionais e estaduais, como uso e conservação dos recursos hídricos, corredores de desenvolvimento e sistemas viários.
Também foi possível apurar que a região tem apenas 10% de planície em seu território. A predominância de depressões surpreende menos que a presença de planaltos ao leste e serras de grande altitude ao noroeste – onde se situa o pico da Neblina, ponto culminante do Brasil.
Riqueza desvendada Os Mapas de Vegetação apresentam a diversidade da floresta mais rica do mundo que ainda tem muitos tesouros escondidos. Além da chamada floresta ombrófila (densa e aberta), existe floras de grandes altitudes, campos, campinas e cerrados. No Mapa Geológico foi possível ver movimentos no interior da crosta terrestre no Amazonas, e a ocorrência de sismos na região de Manaus e arredores.
Esses movimentos ficam evidentes por conta da continua migração de curso do rio Solimões, além de lagos que estão em constante mudanças de rotas nas vertentes do Rio negro. Os dados disponíveis demonstram que, desde o início da formação desses rios, o deslocamento para sudoeste dos canais nestes trechos foi de cerca de 20 km , para o Negro, e 40 km , para o Solimões. Os mapas já podem ser visualizados no site ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas/tematicos.
Agência CNM, com informações do IBGE
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