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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ziulkoski encerra mobilização e pede mais união entre os gestores municipais

Terminou na tarde desta quarta-feira, 10 de novembro, a mobilização de prefeitos organizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). O presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, agradeceu a presença e pediu mais união entre os municipalistas. Ele sugeriu às lideranças estaduais que organizem, semanalmente, um grupo de prefeitos para vir a Brasília e apoiar as ações da CNM.

O sentimento era de frustração entre os prefeitos, reflexo do descaso do governo federal. Muitos foram ao palanque para registrar dificuldades enfrentadas na administração dos Municípios. A falta de regulamentação da Emenda 29, os problemas em cumprir os pisos salariais do Magistério e dos agentes de Saúde, além da diminuição dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), foram os temais mais lembrados.
Entre elas, foi decidido que a complementação ao FPM será uma das principais reivindicações do movimento nos próximos meses. 
O prefeito de Mombaça (CE), José Wilane Barreto Alencar, comentou as dificuldades enfrentadas com o FPM porque “os gastos e as responsabilidades dos Municípios só aumentam”. Ele demonstrou preocupação com o resultado do Censo publicado na última semana. Os números apontam que o coeficiente do FPM do Município deve diminuir de 2.0 para 1.8. “Se a crise já está instalada, imagina se perdermos mais recursos”, disse.
Para o prefeito de Soledade (RS), Gelson Renato Cainelli, a Saúde é um dos setores mais debilitados. Soledade, por exemplo, chega a gastar 40% de seu orçamento com serviços de Saúde, enquanto a União e o Estado não investem o que está estabelecido na lei. Para desafogar os Municípios, uma das sugestões “é criar uma pauta que torne os medicamentos um responsabilidade dos Municípios”.

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